'O impacto do aumento dos juros vai ser mais de R$ 50 bilhões', escreveu o deputado do PT-RJ. 'Foi um esculacho', afirmou o parlamentar do PT-MG
Da esq. para a dir.: Rogério Correia (PT-MG), Roberto Campos Neto e Lindbergh Farias (PT-RJ)
Os deputados federais Lindbergh Farias (PT-RJ) e Rogério Correia (PT-MG) criticaram duramente o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, após o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentar a taxa básica de juros, o que dificulta o acesso ao crédito, reduz o poder de compra e prejudica o crescimento da economia.
"Escandaloso!", escreveu o parlamentar do PT-RJ. "O Copom aumenta a Selic em 1 ponto percentual. O impacto fiscal desse novo aumento será de mais de R$ 50 bilhões nas contas públicas. Campos Neto sai do BC promovendo um crime contra o Brasil e nossa economia. Absurdo."
Segundo Correia, o aumento de 1 ponto percentual na taxa básica de juros é um "esculacho". "Não tem outro nome: isso é sabotagem. Bons indicativos em diversas áreas e uma Selic que já está alta o suficiente. Vender dólar para regular o câmbio, que é bom, nada. Sabotagem! Só puxam o Brasil para trás."
O Copom é ligado ao Banco Central. Indicado por Jair Bolsonaro (PL) para o BC, Roberto Campos Neto tem mandato até 31 de dezembro. Quem vai assumir a presidência da autoridade monetária de 2025 a 2028 é o economista Gabriel Galípolo, aprovado por 66 votos a favor e 5 contrários no Senado, em votação secreta, no mês de outubro.
Fonte: Brasil 247
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