Fabrizio Domingos Costa Ferreira, suspeito de ameaçar explodir bomba foi abordado pela Polícia Militar
do Distrito Federal (PMDF). Foto: reprodução
O advogado Fabrizio Domingos Costa Ferreira, de 46 anos, é suspeito de ameaçar explodir o Quartel do Comando-Geral (QCG) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e a Superintendência Regional da Polícia Federal (PF-DF).
A ameaça ocorreu na manhã deste sábado (28), quando Fabrizio, a bordo de um Volkswagen branco, teria dito a guardas do QCG que escondia explosivos no veículo e que pretendia detonar os dois prédios públicos. Após a declaração, ele deixou a área.
Fabrizio foi localizado e abordado por policiais militares pouco tempo depois, na Via N1, próximo ao Setor Hoteleiro Norte (SHN), no centro de Brasília. Segundo a PMDF, ele apresentava falas desconexas e sinais de surto psicótico.
◉ Surtos psicóticos
De acordo com informações da coluna Na Mira, do Metrópoles, o advogado vinha manifestando crises semelhantes há cerca de um mês, com episódios de agressividade.
Na noite anterior (27), sua esposa registrou uma ocorrência de violência doméstica, relatando ter sido esganada por ele. Em depoimento, a vítima revelou que Fabrizio tem diagnóstico de transtorno bipolar e estava sob acompanhamento psiquiátrico.
Fabrizio já havia passado por um surto em 25 de novembro, quando foi levado à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de São Sebastião e liberado no dia seguinte. Ele também tem histórico profissional como procurador de uma empresa nas Ilhas Virgens Britânicas e diretor de estratégia de uma empresa de investimentos nos Emirados Árabes Unidos, mas atualmente estava desempregado.
◉ A ameaça
Após a denúncia, a PMDF deu início à Operação Petardo, acionada em casos envolvendo possíveis bombas. Durante a abordagem, o veículo de Fabrizio, registrado em nome da Associação Áreas de Protegidas Amazônia (Aapa), foi isolado e revistado por equipes do Batalhão de Policiamento de Choque (Patamo) e do Bope.
Por volta das 10h10, a PMDF informou que nenhum explosivo foi encontrado no carro ou com o suspeito, que foi encaminhado à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) para os procedimentos necessários.
Fonte: DCM
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