Frente destaca que ações isoladas não devem manchar a imagem do setor e pede rigor nas apurações.
Mauro Cid | Fachada do STF (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado | STF)
Em depoimento à Polícia Federal (PF), colhido no dia 21 de novembro de 2024, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid disse que o general Braga Netto teria recebido dinheiro de empresários do agronegócio e repassado os valores ao major Rafael de Oliveira.
De acordo com a investigação, o montante foi entregue em uma caixa de vinho durante um encontro ocorrido em dezembro de 2022, no Palácio do Planalto ou da Alvorada. A informação consta em um relatório que embasa a prisão do general e aponta seu envolvimento em um plano de atentado contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Diante dessa revelação, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que reúne 340 deputados federais e senadores, manifestou neste domingo (15) apoio à condução de uma investigação urgente e rigorosa sobre as suspeitas de que integrantes do agronegócio possam ter financiado uma tentativa de golpe em 2022. A informação foi divulgada em reportagem da Folha de S. Paulo.
A frente parlamentar ruralista ressaltou que atos isolados não podem comprometer a reputação de todo o setor. “É inadmissível que ações isoladas sejam usadas para generalizar e comprometer a imagem de um setor econômico composto por mais de 6 milhões de produtores e que desempenha papel fundamental no desenvolvimento do país”, afirmou o grupo em nota.
A FPA ainda afirma a importância de que as investigações sejam conduzidas “de forma legal, transparente, equilibrada e em estrita observância ao que determina a Constituição Federal”. Também defende que os responsáveis sejam identificados e punidos “com o máximo rigor da lei, independentemente da atividade econômica de eventuais envolvidos”.
Fonte: Brasil 247
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