O bolsonarista Antônio Cláudio Alves Ferreira, de 32 anos, começou a cumprir sua pena de 17 anos em regime fechado após ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por sua participação nos atos de 8 de janeiro. Ele foi um dos responsáveis pela destruição de um relógio histórico do século 17 no Palácio do Planalto, presenteado a D. João VI.
Condenado em junho, Ferreira foi considerado culpado pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Além da prisão, ele foi condenado ao pagamento solidário de R$ 30 milhões em danos morais coletivos. Durante o julgamento, Alexandre de Moraes afirmou que a sentença reflete a gravidade dos ataques ao patrimônio nacional.
Ferreira, descrito como militante radical em acampamentos bolsonaristas, confessou o crime e alegou ter agido “em reação aos órgãos de segurança”. Ele foi preso em Uberlândia (MG), 16 dias após fugir do Distrito Federal. No momento da invasão, vestia uma camiseta com o rosto do ex-presidente Jair Bolsonaro. Atualmente, cumpre pena no Presídio Professor Jacy de Assis, em Uberlândia.
Fonte: DCM
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