segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

BNDES vai ampliar apoio ao carro voador da Embraer com mais R$ 200 milhões

Investimento busca acelerar desenvolvimento de protótipos e impulsionar transição energética no Brasil

Miniatura de aeronave da Embraer durante feira do setor aéreo em Zhuhai, na China, 29/09/2021 (Foto: REUTERS/Aly Song)

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anuncia, nesta segunda-feira (2), a aprovação de mais R$ 200 milhões em financiamento para a Eve, subsidiária da Embraer focada no desenvolvimento de veículos elétricos de descolagem e pouso vertical, conhecidos como eVTOLs ou "carros voadores". Segundo informações divulgadas pela instituição e pela empresa, os recursos são provenientes do Fundo Clima e serão direcionados ao desenvolvimento de novos protótipos para posterior certificação e produção comercial.

O novo financiamento se soma a um aporte de R$ 500 milhões aprovado pelo banco em outubro, destinado à construção de uma unidade de produção da Eve em Taubaté, no interior de São Paulo. Com isso, o total de investimentos do BNDES no projeto em 2024 chega a R$ 700 milhões. A iniciativa é considerada estratégica tanto para a descarbonização da economia quanto para o fortalecimento da indústria nacional no competitivo mercado global de aviação.

De acordo com o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luis Gordon, o projeto do eVTOL está inserido na modalidade "indústria verde" do Fundo Clima, que prioriza tecnologias sustentáveis e soluções que promovam a transição energética. “Agora, depois de financiar a primeira fase do desenvolvimento do próprio veículo, financiaremos a segunda fase que culminará com a versão final a ser comercializada”, afirmou Gordon em nota oficial.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou que o financiamento contribui para a geração de empregos qualificados no Vale do Paraíba e posiciona o Brasil como protagonista em tecnologias disruptivas. “Estamos investindo em uma indústria de tecnologia disruptiva, que também é verde, contribuindo para o fortalecimento da indústria nacional no mercado mundial e para a transição energética”, disse Mercadante.

Fonte: Brasil 247

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