Bairros das zonas Oeste, Leste e Norte foram os mais afetados, principalmente devido aos ventos que ultrapassaram os 80 km/h em alguns pontos
O forte temporal que atingiu a Grande São Paulo na tarde de sexta-feira (20) causou uma série de transtornos, com queda de árvores, inundações e apagões que deixaram mais de 660 mil clientes sem energia elétrica. Segundo o jornal O Globo, a Enel, empresa responsável pela distribuição de energia na região, informou que cerca de 320 mil imóveis ainda estavam sem abastecimento na manhã deste sábado (21), representando 3,8% de sua base de clientes.
De acordo com a empresa, os bairros das zonas Oeste, Leste e Norte foram os mais afetados, principalmente devido aos ventos que ultrapassaram os 80 km/h em alguns pontos. A Estação Meteorológica de Santana, na Zona Norte, registrou rajadas de 83,2 km/h. Em um comunicado, a Enel destacou que reforçou as equipes em campo, canais de atendimento e centro de controle, afirmando estar atuando "de forma ininterrupta para normalizar o fornecimento de energia para todos".
Durante a tempestade, o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo colocou todas as áreas da cidade em estado de atenção. A Zona Leste foi a mais impactada pelas inundações, com 11 pontos de alagamento às 18h20, entre eles o terminal de ônibus de Itaquera, que foi invadido pelas águas.
O Corpo de Bombeiros recebeu 111 chamados para atender quedas de árvores na capital e municípios vizinhos. Embora os incidentes tenham causado interrupções no fornecimento de energia, não houve relatos de vítimas.
A Enel enfrenta desafios contínuos em relação à sua operação na região. A distribuidora já foi punida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) por atrasos no restabelecimento da energia em apagões anteriores, incluindo os registrados em novembro de 2023 e outubro de 2024. Apesar disso, a companhia garante que estava preparada para este episódio.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
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