O presidente Luiz Inácio Lula da Silva; Ele deve receber alta já na próxima terça-feira, 17 de dezembro de 2024 – Foto: Reprodução
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou por um novo procedimento médico no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para reduzir o risco de sangramentos cerebrais. Na noite de quinta-feira (12), Lula retirou o dreno intracraniano e apresentou boa recuperação. Segundo sua equipe médica, a alta hospitalar está prevista para ocorrer até a próxima terça-feira (17).
O procedimento médico
A intervenção realizada foi uma embolização da artéria meníngea média, considerada bem-sucedida. O procedimento durou cerca de uma hora e não exigiu anestesia geral, apenas sedação. Após a intervenção, o chefe de Estado brasileiro se manteve lúcido e conversando. A previsão é que ele retome suas atividades no Palácio da Alvorada, com repouso relativo e acompanhamento médico.
O neurologista Rogério Tuma explicou que o presidente apresentou dois hematomas bilaterais subdurais após uma queda em outubro. O lado esquerdo foi drenado devido ao crescimento do hematoma, enquanto o lado direito regrediu naturalmente. A embolização foi realizada para prevenir novos episódios.
O neurologista Rogério Tuma – Foto: Reprodução
Desde sua internação, o presidente está acompanhado pela primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, que tem servido como ponte de comunicação com ministros e aliados.
O boletim médico mais recente informou que Lula está lúcido, orientado e se alimentando normalmente. Apesar das orientações para evitar estresse, ele continua despachando remotamente, assinando atos e mantendo contato com ministros, como relatou Alexandre Padilha, que confirmou sua atuação em decisões importantes.
Na quarta-feira (11), Lula conversou por videochamada com o ministro Rui Costa, garantindo que estava bem. Em outra ligação, demonstrou bom humor e interesse nas atividades do governo. O vice-presidente Geraldo Alckmin também confirmou contato telefônico, destacando o otimismo de Lula durante a recuperação.
A comunicação do governo enfrentou críticas pela demora em divulgar informações sobre o novo procedimento. Segundo fontes, a notícia foi antecipada pela primeira-dama e pelo presidente para tranquilizar a equipe e evitar especulações. A equipe médica optou por explicar os detalhes da intervenção em uma coletiva no dia seguinte.
Fonte: DCM
Nenhum comentário:
Postar um comentário