Na madrugada desta terça-feira, Lula foi submetido a uma cirurgia no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratar uma hemorragia intracraniana
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva 26/11/2024 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
O empresário José Seripieri Filho, conhecido como Júnior, dono da Amil, amigo próximo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi peça-chave na descoberta de um problema de saúde do chefe do Executivo. Após notar um comportamento "estranho" de Lula, Seripieri alertou os médicos, o que levou à antecipação de um exame previamente marcado. O presidente estava com dores de cabeça persistentes há cerca de uma semana, o que culminou em uma intervenção médica urgente. As informações foram publicadas inicialmente por veículos de imprensa nesta terça-feira (10).
Na madrugada desta terça-feira, Lula foi submetido a uma cirurgia no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratar uma hemorragia intracraniana, causada por uma queda sofrida em outubro. O boletim médico informou que o procedimento transcorreu sem intercorrências, e o presidente está “bem, em monitorização em leito de UTI”.
Segundo a equipe médica, liderada pelo cardiologista Roberto Kalil Filho, a cirurgia foi realizada com sucesso. “Lula está estável, consciente e não tem sequela”, afirmou Kalil, acrescentando que o presidente já está conversando.
◉ A cirurgia e o quadro clínico
O diagnóstico foi feito após Lula relatar intensificação das dores de cabeça nesta segunda-feira (9). Uma ressonância magnética realizada na unidade do Hospital Sírio-Libanês em Brasília revelou o hematoma na região fronto-parietal, o que motivou sua transferência para São Paulo.
A cirurgia, que começou à 1h30 e durou cerca de uma hora, consistiu em uma craniotomia minimamente invasiva. Por meio de uma pequena abertura no couro cabeludo, os médicos inseriram uma sonda para drenar o sangue acumulado. Segundo especialistas, esse é um dos procedimentos menos complexos entre as cirurgias neurológicas.
Após a operação, Lula foi encaminhado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde está alternando momentos de sono e vigília, conforme é comum no pós-operatório. Apesar de ainda não haver previsão de alta, a equipe médica está otimista com a evolução do quadro.
◉ Atenção redobrada e recuperação
A rotina do presidente será adaptada durante o período de recuperação. Lula deve permanecer mais dois dias na UTI e, posteriormente, cerca de uma semana no hospital, antes de retornar às atividades presidenciais.
A rápida intervenção foi essencial para evitar complicações maiores. Além do alerta de José Seripieri Filho, que demonstrou preocupação com o comportamento do presidente, o acompanhamento contínuo da equipe médica tem sido crucial para a estabilidade do quadro clínico de Lula.
Enquanto isso, lideranças políticas e apoiadores do presidente manifestam solidariedade e votos de recuperação nas redes sociais.
Fonte: Brasil 247
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