Ambos os generais são destacados no relatório final da Polícia Federal como figuras-chave no plano golpista que visava impedir a posse do presidente Lula
Walter Braga Netto (Foto: José Dias/PR)
Pessoas próximas ao general Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, afirmam que ele não tem motivos para temer um eventual acordo de delação premiada do general Mário Fernandes, indiciado pela Polícia Federal por envolvimento em uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022. A informação foi publicada no blog da jornalista Jussara Soares, da CNN.
A defesa sustenta que Mário Fernandes não tinha vínculo de subordinação com Braga Netto. Ambos os generais são destacados no relatório final da Polícia Federal como figuras-chave no plano golpista que visava impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo a CNN, familiares de Mário Fernandes estariam incentivando-o a firmar um acordo de delação premiada. Fernandes ocupava o cargo de ex-número 2 da Secretaria-Geral da Presidência durante o governo Bolsonaro e membros da antiga gestão apontam que ele havia se aproximado de Braga Netto ao longo do mandato.
O relatório da Polícia Federal aponta que Mário Fernandes elaborou e imprimiu no Palácio do Planalto o documento com o plano conhecido como “Punhal Verde Amarelo”, que incluía o assassinato de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Conforme apontou a investigação, o plano foi debatido na residência de Braga Netto.
Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil
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