Movimentações de aliados e articulações partidárias aquecem debates sobre composição da chapa presidencial
Geraldo Alckmin e presidente Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
Geraldo Alckmin (PSB-SP), atual vice-presidente da República, revelou a interlocutores próximos sua intenção de permanecer na chapa do presidente Lula caso ele decida disputar a reeleição em 2026. A informação foi publicada pela revista VEJA, que destacou as movimentações políticas em torno dessa possibilidade e o interesse de outros partidos em ocupar a vaga de vice.
Segundo a reportagem, legendas como o MDB e o PSD demonstram disposição em compor a chapa presidencial, sugerindo nomes como o governador do Pará, Helder Barbalho, e o ministro dos Transportes, Renan Filho, ambos do MDB, além de Simone Tebet, ministra do Planejamento. Pelo PSD, são citados o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, cada qual com argumentos estratégicos para fortalecer a composição eleitoral.
Apesar disso, Alckmin acredita contar com o apoio de Lula, conforme destaca Silvio Torres, assessor especial da Apex-Brasil e aliado do vice-presidente: “Não vejo Alckmin com interesse em outro cargo. Ele ampliou bastante seu alcance político e não cogita voltar atrás. Também não vejo sinal de que Lula queira mudar. O presidente é do tipo que pensa que ‘em time que está ganhando não se mexe’”. Alckmin assumiu o papel de vice em 2022 com o objetivo de viabilizar a ampla coalizão que elegeu Lula. A eventual retirada de seu nome, segundo aliados do PSB, seria interpretada como desleal e politicamente inoportuna.
Fonte: Brasil 247 com informações da revista Veja
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