domingo, 24 de novembro de 2024

Uruguai: Esquerdista e conservador definem neste domingo (24) eleição acirrada

Yamandú Orsi, 57 anos, é o candidato da esquerda à presidência do Uruguai – Foto: Reuters

Neste domingo (24), o Uruguai se prepara para decidir entre Yamandú Orsi, da Frente Ampla, e Álvaro Delgado, da coalizão governista, quem será o próximo presidente do país. As pesquisas apontam um cenário equilibrado, com ambos os candidatos tecnicamente empatados, o que promete uma disputa apertada no segundo turno.

Yamandú Orsi, de 57 anos, conta com o apoio do ex-presidente José Mujica, sendo considerado seu sucessor político. Ele já foi governador do departamento de Canelones, o segundo maior do país, e tem propostas voltadas para inclusão social, sustentabilidade e apoio a pequenos produtores. Orsi defende a renovação da esquerda, mas descarta mudanças radicais.

Álvaro Delgado, de 55 anos, é um aliado próximo do atual presidente, Luis Lacalle Pou, e representa a continuidade da gestão da direita no país. Ele foi secretário da Presidência durante a pandemia de Covid-19 e utilizou seu histórico para atrair eleitores, destacando conquistas nas áreas de segurança, infraestrutura e economia.

Álvaro Delgado, candidato da direita à Presidência do Uruguai – Foto: Reprodução

Durante a campanha, Orsi destacou a força da Frente Ampla nas eleições legislativas, onde o partido conquistou a maioria no Senado e na Câmara. Ele afirma que o cenário favorece uma liderança forte para impulsionar transformações no país, sempre por meio do diálogo e acordos políticos.

Delgado, por outro lado, enfatizou o legado positivo de Lacalle Pou, apelando para o apoio da “maioria silenciosa” que, segundo ele, prefere a estabilidade e os avanços obtidos pela gestão atual. “Vamos continuar o que está dando certo e buscar o que falta para melhorar a vida das pessoas”, declarou em um comício.

Quase 3 milhões de uruguaios devem ir às urnas. A legislação do país estabelece que o mandato presidencial dura cinco anos, sem possibilidade de reeleição consecutiva. A última eleição, em 2019, também foi acirrada, sendo decidida por apenas 37 mil votos. 

Fonte: DCM com informações do G1.

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