Execução gerou preocupações no governo paulista, especialmente no que diz respeito à imagem das polícias do estado
Tarcísio de Freitas. Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), pediu prioridade e celeridade nas investigações sobre a execução do delator Antônio Vinicius delator da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), morto na sexta-feira (8) com 10 tiros de fuzil no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Segundo a CNN Brasil, a execução, que está sendo atribuída ao crime organizado, gerou preocupações no governo paulista, especialmente no que diz respeito à imagem das polícias do estado.
Aliados do governador afirmam que ele tem se mostrado determinado em demonstrar uma resposta firme ao atentado, reiterando seu compromisso no combate ao crime organizado. Em suas redes sociais, o governador elogiou a apreensão de armas utilizadas no crime e declarou: "não permitiremos que esse crime fique impune". Ele também assegurou que o combate ao crime organizado continuará sendo uma prioridade em São Paulo.
O crime, que envolveu a morte de Gritzbach, empresário do ramo imobiliário e supostamente ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), gerou um episódio delicado envolvendo a Polícia Militar (PM) de São Paulo. O empresário, que estava sob escolta de agentes da PM no momento do atentado, foi baleado por aproximadamente cinco indivíduos, que desembarcaram de um veículo preto e efetuaram os disparos no terminal 2 do aeroporto.
Ainda segundo a reportagem, fontes ligadas ao Palácio dos Bandeirantes indicam que o governo estadual está preocupado em evitar prejuízos à imagem da Polícia Militar, especialmente após o afastamento dos policiais envolvidos na escolta de Gritzbach. Além disso, membros do Ministério Público de São Paulo (MPSP) confirmaram que identificaram policiais em quatro delegacias que teriam vínculos com a execução do empresário.
A principal linha de investigação aponta para a possibilidade de que Gritzbach tenha sido alvo de uma execução ordenada pela facção criminosa, dado seu acordo de delação premiada com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do MPSP.
Em uma nota oficial divulgada nesta segunda-feira (11), o MP afirmou que ofereceu formalmente proteção a Gritzbach e sua família durante uma reunião, mas o empresário recusou a proposta, optando por continuar com sua rotina e a gestão de seus negócios.
Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil
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