quinta-feira, 7 de novembro de 2024

“Só Lula e o PT podem decidir se ele será candidato em 2026”, afirma Jorge Folena

Jurista rebate especulações sobre futuro político de Lula e destaca o papel do ex-presidente na luta por um projeto democrático popular


(Foto: Divulgação | Ricardo Stuckert / PR)

Em entrevista à TV 247,o advogado Jorge Folena abordou as especulações de que Luiz Inácio Lula da Silva, atual presidente do Brasil, poderia não se candidatar à reeleição em 2026. Para o jurista, apenas duas instâncias têm autoridade para definir o futuro político de Lula: o próprio ex-presidente e o Partido dos Trabalhadores (PT). "Só dois agentes podem dizer que Lula não vai ser candidato em 2026: o próprio Lula e o PT, se o partido assim decidir", afirmou Folena, rechaçando as tentativas de “plantar” incertezas sobre a candidatura do presidente nas próximas eleições.

Folena argumentou que essas especulações são uma estratégia da elite para enfraquecer o governo de Lula e influenciar a opinião pública. Ele também destacou que o presidente enfrenta uma situação política complicada, com um Congresso controlado em parte por interesses conservadores e o orçamento público dominado pelo Centrão, o que limita a atuação do governo federal. "Lula pegou um país devastado, sem orçamento e com um Banco Central atrelado ao mercado financeiro, legado deixado pelo governo anterior", acrescentou o jurista.

As falas de Folena ressaltam o embate entre as forças políticas no Brasil e o desafio de Lula em liderar um governo de coalizão. O jurista defendeu que, mesmo com as dificuldades, o presidente tem promovido avanços importantes, como a redução do desemprego e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Para Folena, o projeto democrático popular, apoiado por Lula, continua a ser uma força necessária para transformar a realidade brasileira.

“Eles sabem que, se Lula for candidato, ele tem grandes chances de vencer. É uma estratégia antiga de enfraquecimento”, concluiu Folena, referindo-se ao histórico antipetismo e às tentativas de limitar o alcance político de Lula.


Fonte: Brasil 247

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