De acordo com relatório da corporação, o ex-mandatário tinha conhecimento de que não havia indícios de irregularidades no processo eleitoral
Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | REUTERS/Adriano Machado)
O relatório final da Polícia Federal, divulgado nesta terça-feira (26), expõe que o ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL) e o líder nacional do PL, Valdemar Costa Neto, teriam articulado a disseminação de uma narrativa falsa sobre fraudes nas eleições de 2022, após a derrota nas urnas.
O documento menciona o depoimento do ex-comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Jr., que afirmou ter informado reiteradamente a Bolsonaro sobre a ausência de falhas no sistema de urnas eletrônicas. Apesar disso, o ex-mandatário manteve a insistência na tese de fraude.
Nesse contexto, a Polícia Federal afirma que, com base no depoimento de Baptista Jr., fica evidente “a ação dolosa do então presidente Jair Bolsonaro, do presidente do PL Valdemar Costa Neto e de Carlos Rocha na disseminação da narrativa de fraude no pleito de 2022, inclusive com o peticionamento da ‘Representação Eleitoral para Verificação Extraordinária’’.
Além disso, o relatório também cita o depoimento do então comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, que confirmou que Bolsonaro tinha conhecimento de que não havia indícios de fraude no processo eleitoral.
“O depoente [Freire Gomes] ainda confirmou que o então presidente da República JAIR BOLSONARO tinha ciência de que a Comissão de Fiscalização não identificou nenhuma fraude no pleito de 2022”, aponta o relatório.
Fonte: Brasil 247
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