Foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e 23 ordens de busca e apreensão
Agentes da Polícia Federal (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (26) a operação Sisamnes, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), para desarticular um suposto esquema de venda de sentenças judiciais, informa o G1. Foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e 23 ordens de busca e apreensão em Mato Grosso, Goiás e no Distrito Federal. Os nomes dos alvos permanecem sob sigilo.
De acordo com a PF, o esquema envolvia advogados, lobistas, empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados que, em troca de dinheiro, emitiam decisões judiciais favoráveis aos "clientes". Além disso, a investigação apura o vazamento de informações sigilosas relacionadas a operações policiais.
A corporação detalhou que o grupo era organizado e operava com múltiplos atores para intermediar e viabilizar os subornos. “As investigações apontam para crimes de organização criminosa, corrupção, exploração de prestígio e violação de sigilo funcional”, informou a PF em nota oficial.
Entre as medidas cautelares determinadas pelo STF, estão o uso de tornozeleiras eletrônicas, afastamento de cargos públicos e o bloqueio de bens e valores dos investigados. Apesar de apenas uma prisão preventiva ter sido autorizada até o momento, as ações são vistas como um passo inicial para aprofundar a apuração.
O nome da operação, Sisamnes, faz alusão a um juiz da mitologia persa que teria aceitado suborno para proferir uma sentença injusta.
Fonte: Brasil 247 com informações do G1
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