A exoneração de Silvio Almeida ocorreu em 6 de setembro, após denúncias que incluem um relato da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco
Silvio Almeida (Foto: Tatiana Nnahuz/MDHC)
Em um período conturbado, o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, antecipou a familiares a possibilidade de enfrentar graves acusações. Conforme relatado pela coluna de Igor Gadelha, do portal Metrópoles, Almeida se reuniu com mulheres de sua família semanas antes das denúncias de assédio e importunação sexual serem divulgadas, em setembro deste ano, para alertá-las de que poderia ser alvo de uma “acusação grave”. Durante a conversa, Almeida afirmou que estaria sendo “perseguido” por figuras políticas que teriam interesse em sua saída do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Na mesma época, Almeida já expressava a seus aliados, tanto dentro quanto fora da gestão petista, que acreditava estar sendo alvo de uma campanha de desestabilização conduzida por outros ministros.
A exoneração de Silvio Almeida ocorreu em 6 de setembro, após denúncias que incluem um relato da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Ela informou que, em uma reunião oficial sobre combate ao racismo, em maio de 2023, Almeida teria passado a mão entre suas pernas por baixo da mesa, enquanto o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, também estava presente.
Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles
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