segunda-feira, 11 de novembro de 2024

MPSP identifica delegacias suspeitas de ligação com execução de delator do PCC no Aeroporto de Guarulhos

Agentes suspeitos de envolvimento estariam alocados em duas delegacias no bairro do Tatuapé e em duas unidades especializadas

Atentando do PCC em Guarulhos (Foto: Reprodução)

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) revelou nesta segunda-feira (11) que já identificou as delegacias onde, possivelmente, estão lotados os policiais suspeitos de participação no assassinato do empresário Antonio Vinicius Gritzbach, ocorrido no aeroporto de Guarulhos, destaca o jornalista Caio Junqueira em sua coluna na CNN Brasil. De acordo com integrantes do MPSP, os suspeitos estariam alocados em duas delegacias no bairro do Tatuapé, na zona leste de São Paulo, além de duas delegacias especializadas: o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Fontes do MPSP ouvidas pela reportagem afirmaram que Gritzbach, durante sua colaboração premiada, apontou com detalhes a atuação dessas delegacias em favor do Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das maiores facções criminosas do Brasil. Para dar continuidade às investigações, o Ministério Público iniciou, na manhã desta sexta-feira, uma força-tarefa conjunta com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a Corregedoria da Polícia e órgãos de inteligência, com o objetivo de identificar os envolvidos, não apenas no assassinato, mas também em outros crimes relacionados à facção.

Além disso, o MP solicitará, nesta segunda-feira, a rescisão do acordo de colaboração premiada firmado com Gritzbach antes de sua morte, e pedirá autorização judicial para o uso das provas fornecidas por ele nas investigações. A medida visa garantir a integridade do processo e evitar que, no futuro, a defesa dos acusados questione a validade das evidências.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo foi procurada pela reportagem, mas, até o momento, não se manifestou sobre o caso.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornalista Caio Junqueira, em sua coluna na CNN Brasil

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