Ministro do STF é o relator dos processos relacionados aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023
Alexandre de Moraes (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)
O inquérito aberto pela Polícia Federal (PF) para apurar as explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na noite desta quarta-feira (13), deverá ser encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), destaca o Correio Braziliense. A PF investiga a possibilidade de motivação política para o atentado, o que faz com que o inquérito seja encaminhado para Moraes, relator dos processos relacionados aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, natural de Santa Catarina, foi identificado como a vítima fatal do ataque e segundo a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), ele estava com explosivos amarrados ao corpo no momento da explosão. Na madrugada desta quinta-feira (14), equipes do Comando de Operações Táticas (COT) da PF, peritos e o Grupo Antibombas da instituição estiveram na Praça dos Três Poderes para realizar a primeira linha de apurações e perícias sobre o caso.
Segundo a PMDF, Francisco Wanderley Luiz havia se mudado recentemente para o Distrito Federal, onde alugou uma casa em Ceilândia. A Polícia Militar também fez buscas no imóvel, que estava ligado ao homem de Santa Catarina.
Ao menos duas explosões foram ouvidas na noite de quarta-feira, uma delas em frente à estátua da Justiça, no Supremo Tribunal Federal, o que provocou o fechamento imediato da área pela segurança do STF e pela Polícia Militar. Imagens de vídeos mostram densa fumaça e o som de várias explosões na região da Esplanada dos Ministérios, normalmente um local de intenso movimento. O Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e a Polícia Civil foram deslocados para o local, e a área foi isolada para varreduras de segurança.
O STF informou em nota que "ao final da sessão, dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em segurança. Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela". A nota destaca ainda que a segurança do STF está colaborando com as autoridades da Polícia Federal e da Polícia Civil nas investigações.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) informou que a perícia foi imediatamente acionada. O delegado Bruno Dias, responsável pela 5ª Delegacia de Polícia, afirmou que, até o momento, apenas uma vítima foi identificada e que a varredura continuaria até que o local seja considerado seguro para a realização de novas diligências.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Correio Braziliense
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