terça-feira, 19 de novembro de 2024

Kids pretos presos nesta manhã faziam a segurança de autoridades no G20

Integrantes das forças especiais estavam em missão de proteção de líderes mundiais durante evento internacional; prisões ocorreram por ordem do STF
Kids pretos presos pela PF: Rafael Martins de Oliveira, Hélio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra de Azevedo e Mario Fernandes (Foto: Arquivo pessoal/Reprodução)

Nesta terça-feira (19), uma operação da Polícia Federal resultou na prisão de cinco pessoas, entre elas quatro militares das forças especiais do Exército Brasileiro, conhecidos como "kids pretos". Os militares integravam a missão de segurança do G20, evento que reúne líderes das principais economias do mundo e está acontecendo no Rio de Janeiro. A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Os presos, identificados como o general de brigada Mário Fernandes (na reserva), o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo e o major Rafael Martins de Oliveira, desempenhavam papéis estratégicos na segurança de autoridades internacionais durante o evento. Além deles, Wladimir Matos Soares, policial federal, também foi detido. As prisões foram cumpridas antes das 6h50 desta manhã, segundo apuração da GloboNews.

A ação policial, batizada de "Contragolpe", investiga a atuação de uma organização criminosa acusada de planejar um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e restringir a atuação do Judiciário. Entre as revelações mais alarmantes está o plano denominado "Punhal Verde e Amarelo", que previa o assassinato de Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin em 15 de dezembro de 2022, além da execução de um ministro do STF. Investigações apontam que o ministro Alexandre de Moraes seria o principal alvo.

De acordo com a Polícia Federal, o grupo vinha realizando monitoramento constante das autoridades e elaborou um "detalhado planejamento operacional". As ações incluíam ainda a prisão e a execução de outras figuras políticas, caso o golpe fosse consumado.

Fonte: Brasil 247 com informações da GloboNews

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