Moeda americana se fortaleceu em relação a outras grandes moedas globais nesta quarta-feira
Por Felipe Moreira, InfoMoney - O dólar comercial operava com forte alta em relação ao real nas primeiras negociações desta quarta-feira (6), com investidores repercutindo a vitória do republicano Donald Trump na corrida pela Casa Branca.
Trump reconquistou a Casa Branca nesta quarta-feira ao garantir mais do que os 270 votos do Colégio Eleitoral necessários para ganhar a Presidência, segundo projeção da Edison Research, após uma campanha de retórica sombria que aprofundou a polarização no país.
Qual a cotação do dólar hoje? - Às 9h22, o dólar à vista operava com alta de 1,66%, cotado a R$ 5,841 na compra e R$ 5,842 na venda. Na máxima, chegou a bater R$ 5,862. Na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,86%, a 5.873 pontos.
Na terça-feira, o dólar à vista fechou o dia em baixa de 0,62%, cotado a 5,7472 reais.
O Banco Central fará nesta sessão leilão de até 14.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de dezembro de 2024.
Dólar comercial:
• Compra: R$ 5,841
• Venda: R$ 5,842
Dólar turismo
• Compra: R$ 5,853
• Venda: R$ 6,033
O que aconteceu com o dólar hoje? - A divisa americana também se fortaleceu em relação a outras grandes moedas globais nesta quarta-feira, quando o ex-presidente Donald Trump reconquistou a Casa Branca, tornando-se apenas o segundo presidente na história a retornar para ganhar dois mandatos não consecutivos na Casa Branca.
As propostas de Trump para aumentar tarifas contra os principais parceiros comerciais dos EUA resultariam, em tese, em um dólar mais forte.
Por aqui, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira que todos os ministros do governo estão “muito conscientes” da tarefa de reforçar o arcabouço fiscal, acrescentando que a rodada de reuniões pedida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para se discutir medidas fiscais foi concluída.
Falando a jornalistas, Haddad apontou que o próximo passo do presidente provavelmente será pedir uma conversa com os presidentes das duas Casas do Congresso para que se discuta o envio das medidas fiscais para análise dos parlamentares.
Ainda na seara nacional, os destaques ficam por conta da decisão de política monetária do Banco Central e balanços corporativos.
(Com Reuters)
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