Brasília amanhece com segurança reforçada após terrorismo bolsonarista na Praça dos Três Poderes

Planalto, Congresso e STF elevam medidas de segurança. Residências oficiais também estão mais protegidas

Região da Praça dos Três Poderes após explosões serem ouvidas perto do Supremo Tribunal Federal (STF), Brasília-DF, 13/11/2024 (Foto: Bruno Peres/ABr)

Após uma explosão na noite de quarta-feira (13) que resultou na morte de uma pessoa e destruiu um veículo próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF), o clima em Brasília amanheceu em estado de alerta máximo. Segundo o jornal O Globo, os Três Poderes reforçaram suas medidas de segurança, com o bloqueio da Esplanada dos Ministérios e barreiras ao redor do STF, Congresso Nacional e Palácio do Planalto. Além disso, as residências oficiais das autoridades também estão sob vigilância intensificada.

O STF determinou uma varredura completa contra explosivos em todos os prédios do tribunal. A medida visa garantir a segurança de ministros e servidores, resultando na suspensão de atividades até o meio-dia. "Os prédios do Supremo Tribunal Federal passarão por uma varredura completa para verificação de eventuais artefatos na madrugada e manhã desta quinta-feira (14). O expediente foi suspenso até o meio-dia em todos os prédios, e a situação será reavaliada ao longo da manhã", destacou o STF em nota oficial.

A resposta rápida incluiu a ativação do Plano Escudo pelo Palácio do Planalto, que mobilizou agentes de segurança e o Exército, oferecendo proteção adicional ao presidente Lula (PT). O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Marcos Antonio Amaro, assegurou que o Palácio do Planalto se encontra em segurança, permitindo que o presidente possa despachar de lá, caso deseje.

No Congresso, a situação também é de cautela. Sessões da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram suspensas temporariamente. O clima de apreensão se reflete na cidade, com a Esplanada dos Ministérios fechada ao tráfego e grades de proteção instaladas ao redor das principais sedes do poder federal.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo