quinta-feira, 17 de outubro de 2024

VÍDEO – Bolsonaro perde a linha e fala em “jogar a toalha” se continuar inelegível


Jair Bolsonaro (PL): ex-presidente rebate declarações de Valdemar Costa Neto sobre eleições em 2026. Foto: reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, durante uma live na última quarta-feira (16), que é o candidato do PL para disputar a presidência em 2026, rebatendo uma declaração do presidente da sigla, Valdemar Costa Neto.

“Eu sei que não sou nada no partido, agradeço muito ao Valdemar (Costa Neto), mas o candidato para 2026 é Jair Messias Bolsonaro. Estou inelegível por quê? Porque me reuni com embaixadores? Porque subi no carro de som do pastor Malafaia? Abuso de poder político? Que voto eu ganhei por ter me reunido com embaixadores? Que abuso de poder econômico por estar no carro do Malafaia? É uma perseguição”, disse.

Em entrevista à GloboNews, ao ser perguntado sobre o nome da direita para disputar a sucessão de Lula em 2026, Costa Neto respondeu: “O primeiro da fila é Tarcísio [de Freitas, governador de São Paulo], mas temos o Eduardo Bolsonaro também.”

“Eu acho que o Bolsonaro ainda vai ser candidato. Quando o Lula estava preso, vocês achavam que ele ia ser candidato? Ninguém achava no Brasil. Mas eu acho que vai ter uma saída [para] Bolsonaro. A gente vai botar para votar a anistia. O candidato nosso é o Bolsonaro, seria o melhor para nós. Mas [diante da inelegibilidade] o número 1 da fila é o Tarcísio”, continuou.

Na sequência, o ex-chefe do Executivo falou sobre desistir da política caso a Justiça Eleitoral mantenha sua inelegibilidade.

“Se isso for avante, essa inelegibilidade continuar valendo, eu jogo a toalha, não acredito mais no Brasil, no meu país que eu tanto adoro e amo, dou a minha vida por ele, mas realmente é inacreditável. Se isso continuar valendo, eu só tenho um caminho: cuidar da minha vida”, afirmou Bolsonaro.


Os dois estão proibidos de se falar desde 8 de fevereiro, por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A decisão foi tomada no âmbito do inquérito que investiga uma suposta organização criminosa envolvida na tentativa de “golpe de Estado” para manter Bolsonaro no poder após sua derrota nas eleições de 2022.

Fonte: DCM

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