Os alunos apenas manusearam o veneno e não chegaram a ingerir o produto
Um incidente grave levou várias crianças a serem hospitalizadas após entrarem em contato com veneno de rato espalhado no jardim de uma creche municipal na zona norte de São Paulo. O caso ocorreu na tarde desta segunda-feira (21), no Centro de Educação Infantil (CEI) Diret Parque Novo Mundo, localizado no Parque Novo Mundo. A informação foi divulgada inicialmente pelo Metrópoles.
Segundo as autoridades, o veneno estava espalhado no pátio da unidade, que atende crianças de até 3 anos. O problema foi identificado quando algumas crianças começaram a passar mal, o que levou a equipe escolar a acionar imediatamente os pais. Em seguida, as crianças foram levadas para o Hospital Municipal Vereador José Storopolli, que fica próximo à creche. Felizmente, os pequenos apenas manusearam o produto tóxico e não chegaram a ingeri-lo, de acordo com os relatos preliminares.
Prefeitura se manifesta
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), lamentou o ocorrido em nota oficial, destacando que a instituição está prestando todo o suporte necessário às famílias afetadas. “A Diretoria Regional de Educação (DRE) abriu um processo de apuração e todas as medidas cabíveis serão tomadas”, declarou a SME, reafirmando o compromisso de investigar o incidente e evitar que situações como essa se repitam.
Segundo a direção do CEI, o local passou por um processo de desratização durante as férias escolares de julho, quando foram instaladas armadilhas para controle de roedores em áreas que não deveriam ser acessadas pelas crianças. Na segunda-feira, porém, parte do material de uma dessas armadilhas foi encontrado no jardim da creche. "Assim que a equipe escolar tomou conhecimento da presença do produto, fez a retirada, higienização das mãos das crianças e encaminhamento para atendimento médico. Não houve ingestão”, informou a pasta.
Estado de saúde das crianças
As crianças permanecem em observação no Hospital José Storopolli, e seus quadros de saúde são considerados estáveis. Elas passarão por novas avaliações antes de receberem alta. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) foi procurada pelo Metrópoles para mais informações sobre a investigação, mas até o momento não houve retorno. O espaço continua aberto para manifestações das autoridades responsáveis.
O caso levanta questões sobre a segurança nas instalações educacionais e a necessidade de protocolos rígidos para a aplicação de substâncias potencialmente perigosas, especialmente em ambientes frequentados por crianças pequenas.
Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles
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