"Gostaria de lembrar que a atual composição da Aneel, entidade responsável pela fiscalização da Enel, foi nomeada pelo governo anterior", disse o ministro
O ministro de Minas e Ernergia, Alexandre Silveira, rebateu em postagem nas redes sociais neste domingo (13) o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas, que tentou colocar a culpa do apagão em São Paulo, que já dura desde sexta-feira e ainda afeta milhões de paulistanos, no colo do Governo Federal. Em postagem nas redes sociais, Silveira esclareceu que a gestão anterior, a qual Tarcísio foi um "destacado" membro, poderia ter enquadrado a Enel (distribuidora que opera a energia no estado), mas optou pela omissão.
Veja a sua postagem:
"Sobre as falhas da ENEL em São Paulo: Gostaria de lembrar ao governador@tarcisiogdf que a atual composição da ANEEL, entidade responsável pela fiscalização da Enel, foi nomeada com mandato, pelo governo anterior, do qual ele foi destacado integrante.
Não faltou ao MME e ao nosso governo cobrança à agência para garantir punição adequada à distribuidora, incluindo o meu ofício que apontou o caminho da possível caducidade da Enel, há mais de 6 meses, em absoluto respeito à população da região metropolitana de São Paulo.
A Aneel bolsonarista não deu andamento ao processo de punição, nem mesmo a uma fiscalização adequada. O MME já avisou que não há qualquer indicativo de renovação da concessão da distribuidora em São Paulo e que a omissão da agência deve ser investigada pelos órgãos de controle.
O Governo Federal editou decreto que estabelece critérios mais rigorosos de avaliação de desempenho das concessionárias, além de ampliar a previsão de investimentos, garantir a qualidade do atendimento e melhorar o serviço, mas a agência do Bolsonaro tem que trabalhar sério".
Saiba mais - Cerca de 1,35 milhão de moradores da região metropolitana de São Paulo ainda estão sem luz, na noite deste sábado (12), um dia após o temporal que atingiu o estado. A Enel, distribuidora de energia elétrica, não deu previsão de retorno.
De acordo com o último balanço da companhia, aproximadamente 750 mil imóveis tiveram o fornecimento de energia restabelecido até às 18h40 — na sexta-feira (11/10), mais de 2 milhões ficaram no escuro.
Fonte: Brasil 247
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