Transferência busca centralizar apuração sobre o ataque contra Guilherme Boulos em um único procedimento na Justiça Eleitoral
A investigação conduzida pela Polícia Civil de São Paulo sobre a divulgação de um laudo médico falso por Pablo Marçal (PRTB), acusando Guilherme Boulos (Psol) de ser usuário de cocaína, foi transferida para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP). O procedimento busca evitar a duplicidade de investigações. A informação foi confirmada pelo delegado William Wong, titular do 89º Distrito Policial, ao Metrópoles.
O delegado William Wong explicou que a transferência visa evitar o chamado "bis in idem", termo jurídico usado para indicar duplicidade de apurações. “Tudo será apurado em um único procedimento pela Justiça Eleitoral, para evitar bis in idem”, afirmou o delegado. Ele também garantiu que, caso fique comprovado que houve crime comum, além do crime eleitoral, a Justiça Eleitoral enviará o caso para a Justiça Comum, de forma a não prejudicar a apuração.
Menos de 24 horas após a publicação do laudo falso por Pablo Marçal, uma perícia técnica do Instituto de Criminalística de São Paulo confirmou a falsificação do documento. O laudo pericial detalhou que a assinatura atribuída ao médico “José Roberto de Souza” no documento analisado não correspondia aos padrões gráficos reais do profissional.
Com a confirmação da falsidade do laudo médico, o documento pericial foi anexado ao processo encaminhado ao TRE-SP. A medida tomada pela Justiça Eleitoral visa garantir que as investigações sejam conduzidas de forma centralizada e eficiente, garantindo que todas as irregularidades e possíveis crimes eleitorais sejam devidamente apurados.
Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles
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