quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Pistolas, rifle e espingarda: atirador do RS que promoveu chacina tinha arsenal nível CAC em casa

O incidente teve início quando uma guarnição policial foi chamada para intervir em um desentendimento familiar
(Foto: Reprodução)

Na noite de terça-feira (22), Novo Hamburgo (RS) foi palco de um violento ataque familiar que resultou na morte de três pessoas e deixou outras nove feridas. O autor dos disparos foi identificado pela Brigada Militar (BM) como Edson Fernando Crippa, de 45 anos, que possuía quatro armas registradas em seu nome, conforme informações do Sistema de Consultas Integradas. As armas incluem uma pistola Taurus PT111G2 calibre 9 mm, um rifle calibre .22, uma espingarda calibre 12 e uma pistola .380. um arsenal de CAC nível 1.

De acordo com o Metrópoles, Edson Fernando Crippa está morto. O incidente teve início quando uma guarnição policial foi chamada para intervir em um desentendimento familiar na Rua Adolfo Jaeger, no bairro Ouro Branco. Ao chegarem ao local, os policiais foram recebidos com disparos. “Edson Fernando é suspeito de matar o pai, o irmão e um policial militar”, informou a BM. As vítimas fatais foram identificadas como Eugênio Crippa, de 74 anos, pai do atirador; Éverton Luciano Crippa, de 49 anos, irmão; e Everton Kirsch Júnior, de 31 anos, policial militar.

Além das mortes, a ação de Edson deixou sua mãe, Cleris Crippa, de 70 anos, e sua cunhada, Priscilla Martins, de 41, entre os feridos. Ao todo, seis policiais e um guarda municipal também foram atingidos. Segundo os relatos, um sargento de 38 anos levou um tiro no ombro, enquanto um soldado de 32 anos sofreu um tiro de raspão no pé. Um outro policial, de 31 anos, foi atingido por cerca de três disparos e está em estado grave. Um dos policiais feridos tem apenas 26 anos. Todos os feridos foram encaminhados ao Hospital Municipal para tratamento.

Este trágico evento levanta questões sobre o controle de armas no Brasil, especialmente considerando que o autor já possuía um arsenal registrado. A análise dos motivos que levaram a essa escalada de violência será fundamental para entender e prevenir futuros incidentes semelhantes.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

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