'Os enviados do Irã que tentaram assassinar a mim e a minha esposa cometeram um grave erro', afirmou o político da extrema-direita israelense
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse neste sábado (19) que a tentativa de assassiná-lo foi "um grave erro". "Eu digo aos iranianos e seus parceiros no eixo do mal: qualquer um que prejudicar os cidadãos de Israel pagará um preço alto. Continuaremos a eliminar seus terroristas, traremos de volta nossos sequestrados de Gaza, devolveremos nossos residentes no norte", afirmou.
"Os enviados do Irã que tentaram assassinar a mim e a minha esposa cometeram um grave erro. Isso não vai me deter, nem ao Estado de Israel, de continuar a guerra de resistência contra nossos inimigos para garantir nossa segurança por gerações. Alcançaremos todos os objetivos da guerra que estabelecemos e mudaremos a realidade de segurança em nossa região por gerações".
Militares de Israel expandiram as ações militares no Líbano e no Irã. Os ataques israelenses mataram mais de 2,3 mil pessoas no último ano, e mais de 1,2 milhão de pessoas foram deslocadas no território libanês. O governo iraniano apoia o Hamas, que ocupa a Faixa de Gaza, o Hezbollah, no Líbano, e os Houthis, no Iêmen.
Em setembro, Israel bombardeou o Líbano, onde cerca de 500 pessoas morreram e centenas ficaram feridas. Foi o dia mais sangrento desde 2006. As forças israelenses mataram o chefe do Hezbollah em Beirute, capital libanesa.
No dia 1º de outubro, o Irã disparou cerca de 200 mísseis contra o território israelense. A maioria dos projéteis caiu em Tel Aviv. Antes dos bombardeios, ocorreu um atentado a tiros nos arredores de Tel Aviv, que deixou 8 mortos
Na Faixa de Gaza, o Ministério da Saúde local informou que cerca de 43 mil pessoas morreram e 100 mil ficaram feridas desde outubro do ano passado após serem vítimas dos bombardeios das forças israelenses.
Autoridades jurídicas da África do Sul denunciaram o governo de Israel na Corte Internacional de Justiça pelo crime de genocídio na Faixa de Gaza. A CIJ apenas recomendou a paralisação do massacre, mas as forças israelenses expandiram suas ofensivas para outras regiões no Oriente Médio.
Nos últimos meses, lideranças políticas e ativistas de vários países cobraram do Tribunal Penal Internacional um mandado de prisão contra Netanyahu. O primeiro-ministro está cada vez mais isolado politicamente, mas continua recebendo apoio dos EUA, o que dificulta a solução para os conflitos no Oriente Médio.
Fonte: Brasil 247
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