Sanção segue uma série de acenos de Lula ao público evangélico, que ainda apresenta resistência ao governo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta terça-feira (15), o projeto de lei que cria o Dia Nacional da Música Gospel, a ser celebrado em 9 de junho. A data faz referência ao nascimento de Frida Maria Strandberg Vingren, missionária e escritora ligada à Assembleia de Deus, uma das maiores denominações evangélicas do país. Durante a cerimônia, que não foi transmitida ao vivo, Lula assistiu a uma apresentação de música gospel, com a presença do deputado Otoni de Paula (MDB-RJ), representante da bancada evangélica.
A proposta (PL 3090/2023), de autoria do deputado Raimundo Santos (PSD-PA), teve parecer favorável de figuras proeminentes da política evangélica, como o senador Marcos Rogério (PL-RO) e os deputados Marco Feliciano (PL-SP) e Laura Carneiro (PSD-RJ). Este é mais um gesto de Lula para tentar se aproximar do público evangélico, setor onde enfrenta baixa aprovação desde a campanha de reeleição de Jair Bolsonaro (PL). O presidente já havia sancionado um pacote de leis cristãs em setembro, incluindo o Dia Nacional da Pastora e do Pastor Evangélico.
Além da lei em questão, Lula também sancionou outros projetos na terça-feira, como o reconhecimento de manifestações culturais, como o grafite, e a inscrição do nome de Eduardo Campos no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. A cerimônia também marcou a assinatura de um projeto de aumento de penas para crimes ambientais, com a presença do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
“A música gospel agora tem um dia nacional de celebração. Com o deputado @OtoniDepFederal, sancionei o projeto de lei 3090/2023, que institui o dia 9 de junho como o Dia Nacional da Música Gospel, dando visibilidade ao importante papel da cultura, da religiosidade e da fé de milhões de brasileiros e brasileiras”, escreveu o presidente Lula no X.
Fonte: Brasil 247
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