Presidente sofreu uma queda no banheiro da residência oficial há cerca de 12 dias e levou cinco pontos na cabeça
12.09.2024 - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia de lançamento da Rede Alyne de Cuidado Integral a Gestantes e Bebês, em Belford Roxo (RJ) (Foto: RICARDO STUCKERT/PR)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou, na manhã desta quinta-feira (31), por uma nova rodada de exames na unidade de Brasília do Hospital Sírio-Libanês, após sofrer uma queda no banheiro da residência oficial há cerca de 12 dias. O acidente ocorreu na noite de sábado (19), quando Lula se desequilibrou enquanto cortava as unhas do pé e caiu de um banco, o que resultou em uma batida na cabeça e a necessidade de pontos, além de uma pequena hemorragia.
Segundo a Folha de S. Paulo, Lula chegou ao hospital por volta das 9 horas e, na última segunda-feira (28), retirou os pontos que havia recebido na nuca. Os últimos exames, incluindo uma tomografia, foram realizados na sexta-feira (25), e o boletim médico indicou um quadro de estabilidade. Embora o documento não tenha imposto restrições explícitas ao presidente, ressaltou que ele está "apto para exercer sua rotina de trabalho em Brasília".
Devido ao acidente, o presidente cancelou uma viagem à Rússia, onde participaria da cúpula dos Brics, além de outras duas viagens para a Colômbia e o Azerbaijão. O cancelamento das viagens foi justificado pelo Planalto como uma prioridade para outras agendas, incluindo os eventos do G20, do qual o Brasil ocupa atualmente a presidência.
Apesar dos contratempos, Lula tem mantido uma agenda de trabalho ativa. Na sexta-feira (25), ele participou de um evento no Planalto para a assinatura de um acordo que indeniza as vítimas da tragédia de Mariana (MG). Ele também tem realizado reuniões com ministros e aliados e, na quarta-feira (30), fez uma aparição em um evento da área industrial no Palácio do Planalto, marcando sua primeira participação após a retirada dos pontos.
Nesta tarde, Lula se reunirá com governadores para apresentar e discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.
Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo
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