sexta-feira, 25 de outubro de 2024

IBGE indica aumento de casais sem filhos e de moradores solitários no Brasil

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou, nesta sexta-feira (25), novos dados do Censo Demográfico 2022

Com verbas reduzidas, IBGE vai cortar perguntas e diminuir o Censo 2020 (Foto: ABr)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou, nesta sexta-feira (25), novos dados do Censo Demográfico 2022, revelando um crescimento significativo nas residências que são ocupadas por casais sem filhos e por indivíduos que vivem sozinhos. Segundo os números, a proporção de lares unipessoais, ou seja, aqueles com apenas uma pessoa, aumentou de 12,2% em 2010 para 18,9% em 2022. Este fenômeno indica uma mudança no perfil familiar brasileiro, refletindo novas dinâmicas sociais e econômicas.

Em relação aos casais sem filhos, o IBGE aponta que essa categoria também teve um crescimento considerável. O percentual de domicílios com casais sem dependentes passou de 16,1% para 20,2% no mesmo período. Isso significa que, atualmente, a cada cinco residências no Brasil, pelo menos uma é composta por um responsável e um cônjuge, sem filhos.

Além disso, o estudo traz à tona a diminuição da presença de casais com filhos em lares brasileiros. Entre 2010 e 2022, a proporção de residências com casais e filhos caiu de 41,3% para 30,7%. Esses números sinalizam uma transformação nas configurações familiares, com a ascensão de novos arranjos.

Embora os dados mostrem uma leve elevação na quantidade de casas com responsável sem cônjuge, mas com filhos ou enteados — de 16,3% para 16,5% —, o cenário é diverso para os lares onde há um responsável e cônjuge com pelo menos um filho, que apresentou uma queda de 8% para 7,2% no mesmo período.

As estatísticas também revelam que as composições residenciais que não se enquadram nas categorias tradicionais aumentaram ligeiramente, passando de 6,1% para 6,5%. Esses resultados do Censo Demográfico destacam a complexidade das novas dinâmicas familiares no Brasil, refletindo transformações profundas na sociedade contemporânea.

Fonte: Brasil 247

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