Ministro da Fazenda tem defendido a medida no âmbito do G20, mas alguns países resistem à proposta
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a defender, nesta quinta-feira (24), a taxação de super-ricos no âmbito do G20 como forma de combater as desigualdades sociais.
“A desigualdade aumentou dramaticamente em vários países. O Brasil considera esse um tópico particularmente importante. Por isso, defendemos que o G20 assuma uma nova e ambiciosa agenda de tributação", disse Haddad em sessão da trilha de finanças do G20. A declaração foi citada pelo Valor Econômico.
"Devemos agir juntos para garantir que os super-ricos paguem sua cota justa em impostos de modo a combater a desigualdade”, disse.
A taxação dos super-ricos foi uma pauta prioritária para a presidência brasileira do G20. O Brasil defende que os países coordenem a adoção de um imposto mínimo de 2%. No entanto, há resistências. A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, por exemplo, tem dito que não vê necessidade de um pacto global e que cada governo deve tratar da questão internamente.
Fonte: Brasil 247 com Valor Econômico
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