Para Alejandro Bodart, dirigente nacional do Movimento Socialista dos Trabalhadores (MST), a paralisaçnao foi um golpe para o governo
Uma grande greve atingiu a Argentina, em protesto contra as medidas ultraneoliberais do governo de extrema-direita. Além dos principais sindicatos ferroviários, aderiram à medida os setores de transporte fluvial, aeronáutico, taxistas, metrô e caminhoneiros, o que também impactou o transporte de mercadorias, segundo a agência RFI.
No país, trens de carga e passageiros não circularam nesta quarta-feira. Na capital, Buenos Aires, não houve acesso ao metrô, e os ônibus, com tarifas mais caras, não conseguiam atender à demanda. Também não houve navegação de barcos, e os caminhões ficaram parados.
Para Alejandro Bodart, dirigente nacional do Movimento Socialista dos Trabalhadores (MST), isso foi um golpe para o governo. “A greve foi muito forte em todos os sindicatos que aderiram, e muitos movimentos sociais se uniram, provocando cerca de 500 bloqueios nas estradas. Foi uma greve forte porque os sindicatos de transporte praticamente paralisam a atividade econômica”, afirmou.
Mais de um milhão de passageiros foram afetados nesta quarta-feira pela greve, que não incluiu o sindicato dos ônibus, em protesto contra o ajuste fiscal, o aumento da pobreza e a tentativa de privatizar a estatal Aerolíneas Argentinas.
Fonte: Brasil 247 com agência RFI
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