O ministro Alexandre Padilha disse ter "total confiança" de que a gestão do economista vai seguir a lei da autonomia do Banco Central
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, comemorou nesta terça-feira (8) a decisão do Senado, que aprovou o economista Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central. Foram 66 votos favoráveis, cinco contrários e nenhuma abstenção. A expectativa para a gestão do futuro dirigente ocorre principalmente por conta da taxa básica de juros (Selic), atualmente em 10,75%. Aliados do governo cobram do BC mais velocidade na redução do percentual, para facilitar o crédito, o poder de compras, e o crescimento da economia.
"O Senado acaba de aprovar de maneira expressiva a indicação de Gabriel Galípolo para presidência do BC. A qualidade técnica dele e a votação expressiva reforçam mais uma vez que o presidente Lula sempre acertou nas indicações ao BC", disse, afirmando ter "total confiança" de que a gestão de Galípolo irá seguir a lei da autonomia do Banco Central. O relato dele foi publicado na CNN Brasil.
Antes de os senadores aprovarem o economista, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou o nome de Galípolo. Foram 26 votos favoráveis e nenhum contrário na CAE, que está sob relatoria de Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo na Casa.
O atual presidente do Banco Central é Roberto Campos Neto, indicado por Jair Bolsonaro para o cargo. O mandato dele termina em 31 de dezembro deste ano. Ligado ao BC, o Comitê de Política Monetária é que anuncia as decisões sobre a tax de juros. As próximas reuniões do Copom foram marcadas para acontecer nos dias 5 e 6 de novembro.
Roberto Campos Neto. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil
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