quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Fraudes em Empréstimos Consignados: Um Alerta para a Proteção Financeira

Advogado André Coelho trabalha para reverter casos de fraude

Divulgação

Em meio ao universo financeiro, onde muitos buscam soluções para suas necessidades, uma crescente preocupação surge: empréstimos consignados fraudados. Recentemente, casos têm vindo à tona, revelando uma realidade preocupante que afeta diretamente a vida de inúmeras pessoas.

De acordo com informações consolidadas pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) por meio da plataforma consumidor.gov.br, em 2022, foram documentadas mais de 57.800 reclamações relacionadas a fraudes em créditos consignados. Já até agosto de 2023, foram registradas 16.778 queixas, destacando uma persistência preocupante desse fenômeno que continua a afetar consumidores em larga escala. Apesar dos números terem diminuído, esse ainda é um problema que necessita de atenção.
Fraudes em Empréstimos Consignados: Um Alerta para a Proteção Financeira

O que é e como funciona a fraude do empréstimo consignado

O empréstimo consignado caracteriza-se como uma modalidade de crédito de curto prazo, no qual um credor disponibiliza fundos com taxas de juros elevadas, tomando como referência a renda do solicitante.

As prestações, geralmente, correspondem a uma porção do próximo salário, e essa forma de empréstimo é conhecida por impor encargos financeiros consideráveis, visando atender a demandas de crédito imediato e de curto prazo.

Nesse sentido, os golpistas se aproveitam da facilidade dessa modalidade e entram em contato com as vítimas, se passando por instituições financeiras. Diante disso, são oferecidos empréstimos em boas condições, com um alto valor disponível e uma taxa mínima de juros.

Essas condições fazem com que a pessoa se interesse pela oferta e, assim, é solicitada uma quantia, como um depósito antecipado. Também são solicitados dados pessoais, principalmente dados bancários.

Idosa tem quase 80 mil reais retirados em seu nome

O advogado André Coelho, da André Coelho Advogados, trabalhou recentemente em um caso de uma senhora que foi vítima de um golpe, no qual foi feito um empréstimo de cerca de R$80.000 em seu nome.

“Essa situação trouxe um problema sério, porque ela é uma pessoa com deficiência, e depende exclusivamente da aposentadoria para comprar os medicamentos e se manter. Nós conseguimos estancar os descontos indevidos”, disse o advogado.

Esse caso ressalta a interligação crítica entre a privacidade de dados e a segurança de documentos online. Isso porque a vítima enfrentou não apenas a ameaça financeira representada pelo empréstimo fraudulento, mas também uma violação profunda de sua privacidade.



Nesse sentido, a segurança inadequada dos dados pessoais permitiu que criminosos acessassem informações sensíveis, resultando em um impacto direto na vida cotidiana da senhora, que depende de sua aposentadoria para suprir necessidades básicas, como a compra de medicamentos.

Este episódio destaca uma necessidade importante DOS ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA de adotar medidas sólidas de segurança para resguardar documentos online e dados pessoais. Não somente para evitar fraudes financeiras, mas também para assegurar a integridade e dignidade dos indivíduos afetados.

Em seu escritório, o advogado André Coelho conta com o uso da ADVBOX, software de gestão, que permite armazenar de forma segura os dados dos clientes, que contribui para a segurança ao proporcionar um ambiente controlado e protegido para a manipulação de informações sensíveis.

A segurança inadequada pode não apenas resultar em danos econômicos, como evidenciado pelo golpe mencionado, mas também infringir profundamente na esfera privada e qualidade de vida das vítimas.

Sendo assim, a utilização da ADVBOX exemplifica como a escolha de sistemas seguros pode ser um componente essencial na proteção da privacidade e integridade dos dados em um contexto legal.

Como identificar e se proteger desse e outros tipos de fraude

É muito importante adotar medidas proativas para identificar e se proteger contra diferentes tipos de fraudes, especialmente aquelas relacionadas ao roubo de identidade. Em primeiro lugar, a vigilância regular dos extratos bancários e atividades financeiras é fundamental.

Ou seja, monitorar transações e estar atento a retiradas não autorizadas, pagamentos desconhecidos ou abertura de contas suspeitas permite a identificação precoce de atividades fraudulentas. Caso algo pareça fora do comum, deve-se entrar em contato imediatamente com o banco ou instituição financeira para uma investigação detalhada.

Outra prática essencial é a proteção cuidadosa dos dados pessoais. Sendo assim, deve-se evitar o compartilhamento de informações sensíveis, como senhas, números de cartão de crédito e dados de segurança social, em sites não confiáveis ou por telefone, é fundamental. O uso de senhas robustas, que são alteradas regularmente, é uma barreira adicional contra possíveis invasões. Além disso, é importante ficar atento a e-mails de phishing, que muitas vezes tentam obter informações confidenciais por meio de técnicas enganosas.

O monitoramento constante do histórico de crédito também é outra prática eficaz na detecção de atividades fraudulentas. É comum que agências de crédito ofereçam relatórios gratuitos anualmente, permitindo a identificação de aberturas de contas desconhecidas ou outras atividades suspeitas. Caso algo seja detectado, é aconselhável entrar em contato com a agência para correções e reforço da segurança.

Por fim, considerar a adoção de serviços de proteção contra roubo de identidade também é uma medida preventiva valiosa. Esses serviços fornecem alertas sobre atividades suspeitas e, em alguns casos, oferecem seguro contra perdas financeiras decorrentes de roubo de identidade. Ao avaliar as opções disponíveis, escolher um serviço confiável que atenda às necessidades específicas de proteção é uma decisão estratégica na defesa contra fraudes. Permanecer informado e adotar práticas de segurança sólidas são passos cruciais para proteger-se em um cenário cada vez mais complexo de ameaças digitais.

Fonte: Brasil 247

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