Ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, confirmou a morte do líder do grupo palestino por meio de um comunicado
As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram a morte de Yahya Sinwar, líder do Hamas, nesta quinta-feira (17). “O assassino em massa Yahya Sinwar, responsável pelo massacre e atrocidades de 7 de outubro, foi morto hoje por soldados das Forças de Defesa de Israel”, disse o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, em um comunicado..
Segundo a CNN, Israel informou às autoridades dos Estados Unidos sobre a morte de Sinwar, com base em testes iniciais de DNA. Sinwar era considerado a figura mais influente do Hamas e era visto como o "mentor" dos ataques que desencadearam a atual guerra na Faixa de Gaza.
Desde os ataques do Hamas, Sinwar não era visto em público e acreditava-se que estivesse escondido na extensa rede de túneis sob Gaza. Nascido em 1962 em um campo de refugiados em Khan Younis, no sul da faixa, ele teve um papel fundamental na construção do braço militar do Hamas e estabeleceu laços significativos com potências árabes como líder civil e político.
Sinwar foi eleito para o Politburo do Hamas em 2017, tornando-se o líder de fato do grupo. Desde 2015, ele era designado como terrorista global pelo Departamento de Estado dos EUA e enfrentou sanções do Reino Unido e da França.
A escalada do conflito no Oriente Médio foi acentuada pelo ataque com mísseis do Irã a Israel em 1º de outubro, que sinalizou uma nova fase de hostilidades. As Forças de Defesa de Israel estão ativas em três frentes: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza, realizando bombardeios aéreos nas demais áreas de conflito, que incluem grupos paramilitares no Irã, Hezbollah no Líbano, e milícias no Iraque e na Síria.
O Exército israelense iniciou uma "operação terrestre limitada" no Líbano em 30 de setembro, resultando na morte de líderes do Hezbollah e em bombardeios que dizimaram sua cadeia de comando. No dia 23 de setembro, o Líbano registrou seu dia mais letal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais, incluindo a morte de dois adolescentes brasileiros.
Diante do aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano, enquanto o Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades.
Na Cisjordânia, as operações militares israelenses visam desarticular grupos que se opõem à ocupação, enquanto na Faixa de Gaza, Israel busca erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que resultou em mais de 1.200 mortes, conforme relatos do governo israelense. Em contrapartida, o Ministério da Saúde de Gaza estima que as operações militares e os bombardeios israelenses causaram a morte de mais de 40 mil palestinos até o momento.
Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário