quarta-feira, 2 de outubro de 2024

FAB inicia missão de resgate para repatriar brasileiros do Líbano




A operação Raízes de Cedro, conduzida pela FAB, prioriza mulheres, crianças, idosos e enfermos em meio à escalada do conflito entre Israel e Hezbollah
Aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira (Foto: SO Johnson/Força Aérea Brasileira)

O primeiro voo da Força Aérea Brasileira (FAB) com a missão de resgatar cidadãos brasileiros no Líbano decolou nesta quarta-feira (2) da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro. A ação faz parte da operação Raízes de Cedro, planejada em resposta ao aumento das tensões na região, onde o confronto entre Israel e o Hezbollah se intensificou nas últimas semanas. Segundo informações divulgadas até terça-feira (1), cerca de 3 mil brasileiros solicitaram auxílio ao governo para deixar o país, que tem sido alvo constante de bombardeios. A fonte original dessas informações é o portal Metrópoles.

Este primeiro voo da operação tem como objetivo repatriar 220 brasileiros, em um esforço que deve incluir escalas em Lisboa, Portugal, antes de seguir para Beirute, no Líbano. No entanto, detalhes sobre a viagem de retorno ainda não foram divulgados. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, esclareceu que a evacuação seguirá critérios de prioridade, com foco nas mulheres, crianças, idosos e pessoas enfermas. “Os interessados têm que manifestar um desejo definitivo de vir. Evidentemente, vai se dar prioridade às pessoas de idade, às mulheres, às senhoras, às mulheres grávidas, às crianças, os que estejam doentes, os que precisarem mais”, afirmou Vieira, destacando a importância de atender os mais vulneráveis.

A missão de repatriação conta com o suporte da aeronave KC-30, um Airbus A330-200, o maior da frota da FAB, com capacidade para 238 passageiros e 45 toneladas de carga. A aeronave, que será a principal responsável pelo resgate, já foi utilizada em outras operações similares, como a retirada de brasileiros da Faixa de Gaza em meio ao genocídio do povo palestino cometido por Israel. A bordo, uma equipe de militares da área de saúde, incluindo médicos, enfermeiros e psicólogos, acompanhará o voo para garantir a segurança e o bem-estar dos repatriados.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

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