terça-feira, 22 de outubro de 2024

Equipe médica de Lula envolveu clínico geral, neurocirurgião e especialista em coluna

Presidente sofreu queda e cancelou participação na cúpula do Brics para realizar exames e repousar

Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.) e Roberto Kalil (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O cardiologista Roberto Kalil Filho, do Hospital Sírio-Libanês, organizou o envio de uma ampla equipe médica a Brasília logo após ser informado de que o presidente Lula havia sofrido uma queda no banheiro, batendo a cabeça. A notícia foi revelada pela coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. O incidente ocorreu na noite de sábado (19), e os cuidados com o presidente incluíram um exame minucioso para evitar complicações maiores.

A equipe de especialistas que viajou à capital federal contou com o neurologista Rogério Tuma, o neurocirurgião Marcos Stavale e Francisco Sampaio, especialista em coluna vertebral. A presença desses profissionais se justificou pelo risco de microlesões que, em casos de queda, podem passar despercebidas, mas trazer problemas posteriormente. "É comum que microlesões na coluna, decorrentes de quedas, só se manifestem algum tempo depois", explicou um dos médicos.

Após a realização de exames detalhados, foi identificado que o presidente sofreu um ferimento na nuca e uma pequena hemorragia cerebral. Lula recebeu pontos no local e repetiu exames no domingo (20), sendo recomendado repouso. "Fizemos todos os exames necessários e, por precaução, vamos continuar monitorando o quadro clínico", afirmou Kalil Filho.

Em decorrência do acidente, o presidente cancelou a viagem que faria à Rússia para participar da cúpula do Brics, onde se encontraria pessoalmente com o presidente Vladimir Putin pela primeira vez desde o início de seu terceiro mandato. As conversas entre os dois líderes têm abordado possíveis soluções para o conflito na Ucrânia. Com a ausência de Lula, a delegação brasileira foi chefiada pelo chanceler Mauro Vieira.

O presidente Lula permanece sob observação, com novos exames agendados antes de retomar suas atividades normais.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo

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