Fernando Collor, ex-presidente do Brasil. Foto: reprodução
O juiz Sérgio Roberto de Mello Queiroz, da 5ª Vara do Trabalho de Maceió, decretou a penhora da chácara do ex-presidente Fernando Collor, localizada em Campos do Jordão (SP), avaliada em R$ 10,5 milhões. A medida visa quitar uma dívida trabalhista de R$ 410,6 mil, referente a um ex-funcionário do grupo Gazeta de Comunicação, do qual Collor é acionista majoritário. A chácara é o bem mais valioso do ex-presidente e está prevista para ir a leilão.
A propriedade, com 9,7 mil m², inclui uma casa principal de 735 m² com sete suítes, salão de jogos e adega, além de uma casa secundária de 91,8 m² e uma quadra de tênis. “A casa foi classificada como de padrão luxo”, informou a oficial de justiça que realizou a avaliação. O imóvel também acumula uma dívida de IPTU de R$ 142,7 mil com a prefeitura de Campos do Jordão.
Collor tem algumas opções para evitar o leilão: ele pode questionar o valor da avaliação, oferecer outro bem como substituição ou quitar a dívida trabalhista integralmente. Há também a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal (STF) barrar o leilão, já que o imóvel foi penhorado em outro processo relacionado à Operação Lava Jato, que condenou o ex-presidente a 8 anos de prisão por corrupção.
No entanto, débitos trabalhistas têm prioridade, pois são considerados de natureza alimentar, garantindo o sustento dos trabalhadores e suas famílias. Collor declarou ao TSE, em 2022, que o imóvel valia R$ 4,08 milhões.
Fonte: DCM
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