Relatório indica que o país "está no caminho" para alcançar a meta de inflação, o que reforça a perspectiva positiva de controle dos preços internos
O Banco Mundial (Bird) prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil terá um crescimento de 2,8% em 2024 e 2,2% em 2025, conforme o relatório de Perspectivas Econômicas Globais divulgado nesta quarta-feira. Segundo o jornal O Globo, a estimativa mais recente indica uma leve revisão em relação às previsões de junho, quando a instituição projetava um crescimento de 2% para 2024 e 2,2% para 2025. Para 2026, a expectativa é de um avanço de 2,3%.
Esses números acompanham de perto a média esperada para a América Latina e o Caribe (ALC), que deve crescer 1,9% em 2024 e 2,6% em 2025, segundo o Bird. No entanto, a instituição ressalta que a região apresenta as menores taxas de crescimento entre todas as regiões globais, o que reflete gargalos estruturais que persistem e dificultam um avanço mais robusto.
Outro ponto de destaque do relatório é a expectativa de que a decisão do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, de reduzir as taxas de juros, traga um alívio inflacionário para a região. Em relação ao Brasil, o Banco Mundial indicou que o país “está no caminho” para alcançar sua meta de inflação em 2024, o que reforça a perspectiva positiva de controle dos preços internos.
Contudo, em entrevista coletiva, William Maloney, economista-chefe do Banco Mundial para a América Latina e Caribe, chamou atenção para os riscos associados aos gastos previdenciários no Brasil. Segundo ele, “o problema no Brasil é com os gastos de aposentadoria. À medida que a população envelhece cada vez mais, isso vai causar um estresse nos gastos na região, e temos que tomar cuidado com isso”.
Ainda segundo a reportagem, Maloney também destacou a elevação da dívida pública brasileira no último ano e sugeriu que a tendência deveria ser inversa para garantir a sustentabilidade econômica do país.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
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