Cédulas e moedas de Real – Foto: Reprodução
A arrecadação total das receitas federais em setembro de 2024 atingiu R$ 203,2 bilhões, marcando um recorde histórico desde o início da série em 1995. Esse valor representa um aumento real de 11,61% em relação ao mesmo período do ano anterior, ajustado pela inflação medida pelo IPCA. Os dados foram divulgados pela Receita Federal, confirmando a sequência de recordes na arrecadação.
No acumulado de janeiro a setembro de 2024, a arrecadação somou R$ 1,9 trilhão, um crescimento real de 9,68% comparado ao mesmo período de 2023. O governo tem focado em aumentar as receitas para alcançar a meta de déficit fiscal zero, implementando medidas que ampliam a arrecadação e revisam os gastos públicos, com o objetivo de equilibrar o orçamento.
Entre as principais razões para o aumento em setembro estão a volta da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis, a tributação de fundos exclusivos e a atualização de bens e direitos no exterior. A Receita Federal também citou a prorrogação de prazos de recolhimento de tributos para contribuintes de municípios atingidos pela calamidade no Rio Grande do Sul.
Vista aérea das ruas de Porto Alegre (RS), em maio de 2024, após fortes chuvas causarem enchentes na região — Foto: Reprodução
A arrecadação do PIS/Pasep e da Cofins totalizou R$ 45,7 bilhões em setembro, com um aumento real de 18,95%. Esse crescimento foi impulsionado pelo aumento nas vendas e nos serviços, além da exclusão do ICMS da base de cálculo dos combustíveis e da prorrogação de prazos de tributos no Rio Grande do Sul, conforme a Receita Federal.
A receita previdenciária também registrou um crescimento significativo, arrecadando R$ 55 bilhões, um aumento real de 6,29%. Isso se deve ao crescimento da massa salarial e à prorrogação dos prazos de pagamento da contribuição previdenciária para alguns municípios gaúchos em situação de calamidade.
O Imposto sobre Importação e o IPI-Vinculado à Importação totalizaram quase R$ 10 bilhões, um aumento de 44,35% em termos reais. Esse resultado foi impulsionado por aumentos no volume das importações, na taxa de câmbio e nas alíquotas médias dos tributos.
Fonte: DCM
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