"Também, ela estava falando mal de um monte de gente no Twitter'”, teria dito um policial pouco depois do assassinato
Anielle (mais destaque) e Marielle Franco (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil I Câmara Municipal do Rio)
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, revelou detalhes do dia do assassinato de sua irmã, a vereadora Marielle Franco, em março de 2018, em uma entrevista ao podcast O Assunto, do G1. Anielle disse que, ao chegar no local do crime, conseguiu ver a irmã, mas os policiais não a deixaram se aproximar.
"Pego o carro, saio e vou ao local do crime. Consigo chegar relativamente perto e ver a mão da minha irmã para o lado de fora do carro com o rosto e a cabeça bem desconfigurados. Não me deixam chegar perto", disse a ministra.
Na sequência, Anielle relata um comentário macabro que ouviu de um policial militar ao perguntar se Marielle tinha sido vítima de um assalto. "Recebi uma resposta muito inusitada que, naquele momento, foi um choque de realidade: 'Não, não está com cara de ter sido um assalto. Também, ela estava falando mal de um monte de gente no Twitter'”, contou.
Nesta quarta-feira (30), começa o julgamento dos ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, acusados pelo assassinato de Marielle e do motorista Anderson Gomes. Lessa e Queiroz enfrentarão um júri popular que acompanhará os relatos de nove testemunhas, sete delas convocadas pelo Ministério Público estadual e duas pela defesa de Lessa.
Fonte: Brasil 247 com informações do G1
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