Decisão da agência Moody's deixa claro, segundo a presidente do PT, que o "país está melhorando com Lula". "Isso só é ruim para os especuladores", afirmou
Presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) afirmou que a elevação do rating de crédito do Brasil pela agência de risco Moody’s "é um tapa na cara do mercado financeiro". "Tem até professor-de-deus dizendo na mídia que vão recuar 'daqui a dois, três anos'. Economistas amestrados não resistem à realidade solar: país está melhorando com Lula e isso só é ruim para os especuladores", publicou Gleisi nesta quinta-feira (3) no Bluesky.
Alta na nota de investimento do Brasil pela Moody,s é um tapa na cara do mercado financeiro. Tem até professor-de-deus dizendo na mídia que vão recuar “daqui a dois, três anos”. Economistas amestrados ñ resistem à realidade solar: país está melhorando com Lula e isso só é ruim para os especuladores.— Gleisi Hoffmann (@gleisi.bsky.social) October 3, 2024 at 10:33 AM
Na terça-feira (1), a agência Moody’s anunciou a elevação do rating de crédito do Brasil, subindo de Ba2 para Ba1, o que deixa o país a um passo de alcançar o cobiçado grau de investimento. Essa classificação reflete a confiança renovada na capacidade do Brasil de honrar suas dívidas e sustentar o crescimento econômico. O anúncio foi amplamente repercutido e celebra melhorias estruturais na economia brasileira, especialmente em termos de robustez fiscal e crescimento sustentável. Segundo a agência, o cenário do país segue com uma perspectiva positiva.
Em comunicado oficial, a Moody’s justificou a revisão citando "melhorias materiais no crédito", que, de acordo com a instituição, deverão se manter no futuro. A agência destacou ainda que o crescimento do Brasil superou expectativas, sendo impulsionado por reformas que têm conferido maior resiliência ao seu perfil de crédito, embora tenha ressaltado que a "credibilidade do arcabouço fiscal ainda é moderada".
A Moody’s também apontou que a continuidade de políticas fiscais responsáveis permitirá a estabilização do endividamento, hoje em torno de 82% do PIB, no médio prazo. “Um crescimento mais robusto e uma política fiscal aderente ao arcabouço permitirão que o ônus da dívida se estabilize, ainda que em níveis elevados”, afirmou a agência em nota.
A agência já havia modificado a perspectiva do Brasil de estável para positiva em maio deste ano, prevendo que um crescimento contínuo, aliado ao controle fiscal, criaria um ambiente mais estável para o país. Agora, com a elevação para Ba1, o Brasil está mais perto de reconquistar o grau de investimento, que perdeu em 2015.
Com esse avanço no rating, o Brasil se posiciona em uma situação mais favorável para atrair investimentos internacionais e melhorar suas condições de financiamento. O aumento da confiança externa no país pode abrir caminho para um ciclo de investimentos públicos e privados, necessários para sustentar o crescimento econômico a longo prazo.
Fonte: Brasil 247
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