A maioria desses candidatos era filiada ao PL, partido do ex-mandatário Jair Bolsonaro
Candidatos a prefeito e vereador que participaram dos ataques de 8 de janeiro, em Brasília, fracassaram nas eleições municipais deste ano em 41 cidades do Brasil, segundo informou O Globo nesta segunda-feira (7). A maioria desses candidatos (15) era filiada ao PL, partido do ex-mandatário Jair Bolsonaro.
A maior parte desses candidatos tentaram usar a participação nos atos golpistas como estratégia de campanha, adotando nomes de urna como "Patriota Preso", exibindo tornozeleiras eletrônicas e se inscrevendo com o número 801, em alusão à data dos ataques.
Entre os 42 candidatos identificados que foram presos após a invasão aos prédios dos Três Poderes, nenhum conseguiu se eleger. Um dos exemplos é Fabiano da Silva (DC), o único candidato a prefeito do grupo, que disputou a prefeitura de Itajaí, em Santa Catarina. Preso e denunciado pela Procuradoria-Geral da República por incitação ao crime e associação criminosa, Fabiano ficou em último lugar, com apenas 332 votos.
A legislação eleitoral permite que eles disputem cargos públicos, mesmo que alguns tenham mandados de prisão em aberto, uma vez que a inelegibilidade só se aplica a pessoas condenadas com sentenças definitivas, assim como em casos de decisão colegiada.
Com processos em andamento no Supremo Tribunal Federal, alguns candidatos possuíam restrições para sair de casa.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
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