Procurador-geral Tarek Saab afirmou que saída de González foi negociada com a Espanha
O ex-candidato da oposição Edmundo González em Caracas, Venezuela 30/07/2024 (Foto: REUTERS/Gaby Oraa)
O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, anunciou que o Ministério Público venezuelano respeitou as decisões do presidente Nicolás Maduro ao conceder o salvo conduto que permitiu a saída de Edmundo González Urrutia para a Espanha. A declaração foi feita após a saída do território venezuelano do ex-candidato opositor, conforme reportado pela Telesur.
Saab explicou que o Ministério Público teve acesso direto às informações sobre o momento em que González Urrutia entrou na embaixada espanhola em Caracas e que posteriormente as autoridades venezuelanas foram notificadas sobre a solicitação de asilo do ex-candidato. A Constituição da República, no seu artigo 69, que assegura o direito ao asilo, foi respeitada na decisão do governo.
Além disso, foi confirmado que o governo da Espanha, em conjunto com o venezuelano, acordou conceder o salvo conduto necessário para que González pudesse deixar o país e receber asilo na Espanha. Este processo foi facilitado pela comunicação contínua entre o Ministério Público e o advogado de González Urrutia, José Vicente Haro.
A saída de González Urrutia do país ocorreu na noite de sábado e foi oficialmente confirmada pela vice-presidenta executiva da Venezuela, Delcy Rodríguez. Segundo Rodríguez, González, que havia se refugiado voluntariamente na embaixada espanhola em Caracas, partiu da Venezuela em 7 de setembro após solicitar asilo político ao governo espanhol.
Fonte: Brasil 247 com informações da Telesur
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