Ministro do Interior afirmou que os estrangeiros presos estariam envolvidos em atividades "terroristas" para "atentar contra a vida do Presidente"
A polícia venezuelana deteve três americanos, dois espanhóis e um cidadão tcheco sob a acusação de envolvimento em uma conspiração para "desestabilizar" o país, informa o jornal O Globo. Além disso, o governo venezuelano anunciou a apreensão de 400 armas oriundas dos Estados Unidos.
Em coletiva de imprensa, o ministro do Interior, Diosdado Cabello, afirmou que os estrangeiros presos estariam envolvidos em atividades "terroristas" cujo objetivo seria "atentar contra a vida do Presidente".
Entre os detidos estão dois cidadãos espanhóis, José María Basua e Andrés Martínez Adasme, presos em Puerto Ayacucho, na região sul da Venezuela. Cabello mencionou que os indivíduos teriam ligações com o Centro Nacional de Inteligência da Espanha e alegou que fariam parte de um grupo de mercenários com o intuito de realizar ataques contra o país.
Além dos espanhóis, foram detidos três americanos: Wilbert Josep Castañeda, identificado como “militar ativo” dos EUA e suposto chefe do plano, e os cidadãos Estrella David e Aaron Barren Logan.
A detenção ocorre em um momento de aumento de tensão entre a Venezuela e a Espanha. Hoje, o chanceler venezuelano, Yvan Gil, se reuniu com o embaixador da Espanha em Caracas, Ramón Santos, para expressar a posição do governo venezuelano contra o que chamou de "ingerências" nos assuntos internos do país. O chanceler reforçou que o governo da Venezuela não aceitará "ações intervencionistas", após a chegada do opositor venezuelano Edmundo González Urrutia à Espanha, onde solicitou asilo político.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
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