domingo, 15 de setembro de 2024

STF adota cautela em caso Silvio Almeida para evitar exposição das vítimas

 

Há preocupação com impedir mais exposição das mulheres que se apresentaram como vítimas

Silvio Almeida (Foto: Filipe Araújo/MINC)

Além de sigiloso, o procedimento preliminar aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar as denúncias contra o ex-ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, por assédio está impresso.

Não há versão digitalizada, afirmam funcionários da corte ouvidos pela CNN Brasil, como medida de cautela para evitar a circulação do conteúdo. Há preocupação com impedir mais exposição das mulheres que se apresentaram como vítimas. Segundo apurou a CNN, a ministra de Igualdade Racial Anielle Franco relatou, para integrantes do governo, ter sido alvo de assédio.

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) um parecer sobre o pedido da Polícia Federal para investigar denúncias de assédio sexual e moral envolvendo o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. As informações são da jornalista Malu Gaspar, em sua coluna no jornal O Globo.

Uma das vítimas das supostas condutas seria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que, na semana passada, relatou em uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter sido assediada por Almeida. O caso, que tramita sob sigilo no STF, foi confirmado por fontes próximas à investigação.

A Polícia Federal afirma já ter reunido indícios suficientes para a abertura de um inquérito, mas busca uma definição da instância competente para o trâmite do caso, a fim de evitar questionamentos legais futuros. Almeida nega as acusações, que culminaram em sua exoneração do governo na última semana.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN e do jornal O Globo

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