Segundo o presidente, 'conflitos na Europa, no Oriente Médio, armamentismo e mudanças do clima escancaram as limitações das instâncias multilaterais'
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu, neste domingo (22), uma reforma na Organização das Nações Unidas (ONU) e em outras instituições internacionais, para que haja maior representação de países mais pobres.
"O Sul Global não está representado de forma condizente com seu atual peso político e econômico", disse. "A crise requer transformações estruturais. Pandemia, conflitos na Europa, no Oriente Médio, corrida armamentista e mudanças do clima escancaram as limitações das instâncias multilaterais."
De acordo com o chefe de Estado, é necessário um "balanço ético global para pensar a ação climática sob o prisma da justiça, da equidade e da solidariedade". "Não podemos voltar a conviver com ameaças nucleares", continuou.
Em seu discurso, Lula afirmou que não se pode "recuar na luta pela igualdade de gênero e contra o racismo". "Naturalizar a fome seria vergonhoso. O desenvolvimento sustentável caminha para se tornar o nosso maior fracasso coletivo. Apenas 17% das metas serão atingidas até 2030", ressaltou.
"O Pacto para o Futuro nos aponta a direção a seguir. O documento trata de forma inédita temas importantes como a dívida de países em desenvolvimento e a tributação internacional. A criação de uma instância de diálogo entre chefes de Estado e de governo e líderes de instituições financeiras internacionais promete recolocar a ONU no centro do debate econômico mundial."
Fonte: Brasil 247
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