domingo, 22 de setembro de 2024

Governo federal inclui novas regiões no plano de integração da América do Sul

 

Nordeste, Sudeste, além dos estados do Goiás e Tocantins, serão incorporados ao projeto de infraestrutura para conectar o Brasil aos países vizinhos

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O governo federal irá incluir as regiões Nordeste e Sudeste, além dos estados de Goiás e Tocantins, no plano que visa criar cinco rotas de integração para a América do Sul. Segundo a CNN Brasil, essas regiões, inicialmente deixadas de fora, serão o foco da nova fase da iniciativa conduzida pelo Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO). Nas duas primeiras etapas, a comitiva do ministério, liderado por Simone Tebet, visitou os estados brasileiros que fazem fronteira com outros países do continente, além dos vizinhos sul-americanos.

Agora, na fase três, o governo pretende expandir o plano para as Unidades Federativas (UFs) restantes. “O mais importante das fases ‘um’ e ‘dois’ foi verificar como pode se dar a integração entre o Brasil e os vizinhos. Agora é ver como os estados restantes podem se conectar ao desenho das cinco rotas estabelecidas”, explicou o secretário de Articulação Institucional do MPO, João Villaverde. 

Uma das principais mudanças será a inclusão das ferrovias no mapa das rotas. O modal ferroviário, que até agora ficou em segundo plano, será incorporado, destacando-se a Ferrovia Norte-Sul, que se estende por 2.257 km e liga o Porto de Itaqui (MA) ao de Santos (SP), atravessando os estados de Goiás e Tocantins.

Além disso, serão incluídos outros projetos ferroviários importantes como a Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), ligando Lucas do Rio Verde (MT) a Mara Rosa (GO); a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), de Figueirópolis (TO) ao Porto de Ilhéus (BA); e a Transnordestina, de Eliseu Martins (PI) aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE). No entanto, diferentemente da Norte-Sul, esses projetos ainda estão em fase de implementação e enfrentam diversos desafios.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

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