Em discurso na 79ª Assembleia Geral da ONU, o presidente cobrou maior representação da África e América Latina nas instâncias decisórias
A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), elogiou o discurso do presidente Lula (PT) na abertura da 79ª Assembleia Geral da Organização Mundial das Nações Unidas (ONU), na manhã desta terça-feira (24). Um dos pontos principais da fala de Lula foi a convocação de líderes mundiais para uma reforma da ONU, que reflita maior representação global nas instâncias decisórias.
"Importante mensagem do presidente Lula na ONU: maior parte dos países e da humanidade está excluída das decisões, enquanto as grandes potências e o sistema financeiro determinam guerras, a fome, a desigualdade e agravam a crise climática. O mundo precisa urgente de uma governança global democrática", afirmou Gleisi em postagem no Bluesky.
Importante mensagem do presidente Lula na ONU: maior parte dos países e da humanidade está excluída das decisões, enquanto as grandes potências e o sistema financeiro determinam guerras, a fome, a desigualdade e agravam a crise climática. O mundo precisa urgente de uma governança global democrática.
O discurso de Lula, que foi recebido com aplausos por líderes mundiais e diplomatas, criticou o que ele chamou de esvaziamento e paralisia da ONU diante dos desafios contemporâneos. “A Carta das Nações Unidas, prestes a completar 80 anos, nunca passou por uma reforma abrangente. Apenas quatro emendas foram aprovadas, todas elas entre 1965 e 1973”, destacou o presidente. Para ele, a estrutura atual da ONU não responde adequadamente aos problemas globais, deixando questões cruciais como mudanças climáticas, desigualdade e conflitos internacionais sem uma governança à altura.
Lula enfatizou que, quando a ONU foi fundada, em 1945, contava com 51 membros, enquanto hoje são 193 nações. O presidente criticou o fato de que muitas dessas nações, especialmente no continente africano, ainda estavam sob domínio colonial à época e não participaram da formulação dos princípios e funcionamento da organização. Ele também apontou para a exclusão de continentes como América Latina e África de assentos permanentes no Conselho de Segurança, classificando isso como um "eco inaceitável de práticas de dominação do passado colonial".
Fonte: Brasil 247
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