terça-feira, 3 de setembro de 2024

Folha diz que “não se sabe” por que PIB cresceu e vira piada nas redes

 


Redação da Folha de S.Paulo. Foto: reprodução

Nesta terça-feira (3), a Folha de S.Paulo virou piada nas redes sociais. Após o governo Lula (PT) alcançar o melhor crescimento do PIB em um triênio desde 2013, o colunista Vinicius Torres Freire publicou um artigo dizendo que “não se sabe a razão” da melhora.

O post da Folha no Bluesky sobre a reportagem está sendo compartilhado com diversos comentários irônicos: “Essa manchete é muito engraçada, parece uma paródia”, disse uma usuária. “Luiz Inácio Não Sabemos O Motivo da Silva”, brincou outro.

Na coluna, Freire afirma que “nada disso estava nos prognósticos dos economistas”. Não se sabe o que a Folha quis dizer, mas se sabe que o mercado de trabalho no país tem recorde de geração de emprego.

Segundo Alex Agostini, economista-chefe da empresa de consultoria Austin Rating, o setor industrial teve expansão de 1,8% e o setor de serviços cresceu 1%. “A taxa de desemprego está na mínima histórica”, relatou.

Vinicius Torres Freire também comparou os feitos do governo Lula aos da gestão anterior, de Jair Bolsonaro (PL), mas com uma tentativa de aliviar a culpa do ex-presidente: “Por causa da desordem da epidemia, é possível dar um desconto para as bolas foras de 2020 e 2021”, argumentou.

Na sequência, o colunista reconhece que as previsões de economistas funcionam como um “reality show”, explicando que o IBGE não faz as contas do PIB para avaliar essas estimativas do mercado. Mas alertou: “Três ou quatro anos de prognósticos tão errados sugerem que entendemos mal o que se passa na atividade econômica. Se o entendimento é precário, os diagnósticos de problemas também devem estar mais imprecisos”.

Ao logo do texto, o jornalista, que é mestre em administração formado pela Universidade Harvard, nos Estados Unidos, volta ignorar os feitos petistas para procurar supostos méritos de Bolsonaro e até do ex-presidente golpista Michel Temer (MDB).

“Quais as mudanças recentes mais visíveis na economia? O petróleo. Avanço ainda maior do agro. Reformas microeconômicas desde 2017, de efeito difícil de medir. As medidas de produtividade média não indicam melhora. Isto é, potencial de crescer mais. Estariam também (mais) erradas?”, questionou.

Um usuário do Bluesky escreveu que, “além do absurdo da insinuação anti-governo popular, todo texto é um apanhado de nada, uma análise sem pé nem cabeça”.

Veja a repercussão: 

Fonte: DCM

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